Azenate é perdoada pelo Faraó, mas recebe péssima notícia do pai
José do Egito
Em trapos, Azenate chega ao aniversário do Faraó. Apoiada nas leis de sua sociedade, ela pede um julgamento para ter a chance de se defender
José do Egito
O soberano do Egito decide dar-lhe a oportunidade
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José do Egito
Azenate se defende durante o julgamento. Quando consultado pelo Faraó, Pentephres age estranhamente
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José do Egito
Dúbio, ele acha que sua filha deve ser perdoada. Apópi decide livrar Azenate de qualquer punição. Ele exige também que todas as acusações contra ela sejam esquecidas
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José do Egito
A jovem se emociona e abraça o pai
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José do Egito
Pentephres diz ao pé do ouvido da filha que nunca a perdoará. Ele revela que só a salvou para lavar a própria honra e destaca que jamais permitirá sua felicidade ao lado de José
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José do Egito
Pentephres afirma que mandará matar os dois, caso se encontrem novamente
PotíferaFoto 8 de 9
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José explica os sonhos do reiGênesis 41.
1Dois anos se passaram. Um dia o rei do Egito sonhou que estava de pé na beira do rio Nilo. 2De repente, saíram do rio sete vacas bonitas e gordas, que começaram a comer o capim da beira do rio. 3Logo em seguida saíram do rio outras sete vacas, feias e magras, que foram ficar perto das primeiras vacas, na beira do rio. 4E as vacas feias e magras engoliram as bonitas e gordas.
Aí o rei acordou. 5Mas tornou a dormir e teve outro sonho. Desta vez ele viu sete espigas de trigo que saíam de um mesmo pé; elas eram boas e cheias de grãos. 6Depois saíram sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto 7e elas engoliram as sete espigas cheias e boas.
O rei acordou: tinha sido um sonho. 8De manhã ele estava muito preocupado e por isso mandou chamar todos os adivinhos e todos os sábios do Egito. O rei contou os seus sonhos, mas nenhum dos sábios foi capaz de dar a explicação. 9Então o chefe dos copeiros disse ao rei:
— Chegou a hora de confessar um erro que cometi.10Um dia o senhor ficou com raiva de mim e do chefe dos padeiros e nos mandou para a cadeia, na casa do capitão da guarda. 11Certa noite cada um de nós teve um sonho, e cada sonho queria dizer uma coisa. 12Lá na cadeia estava com a gente um moço hebreu, que era escravo do capitão da guarda. Contamos a esse moço os nossos sonhos, e ele explicou o que queriam dizer. 13E tudo deu certo, exatamente como ele havia falado. Eu voltei para o meu serviço, e o padeiro foi enforcado.
14Então o rei mandou chamar José, e foram depressa tirá-lo da cadeia. Ele fez a barba, trocou de roupa e se apresentou ao rei. 15Então o rei disse:
— Eu tive um sonho que ninguém conseguiu explicar. Ouvi dizer que você é capaz de explicar sonhos.
16— Isso não depende de mim — respondeu José. — É Deus quem vai dar uma resposta para o bem do senhor, ó rei.
17Aí o rei disse:
— Sonhei que estava de pé na beira do rio Nilo. 18De repente, saíram do rio sete vacas bonitas e gordas, que começaram a comer o capim da beira do rio. 19Depois saíram do rio outras sete vacas, mas estas eram feias e magras. Em toda a minha vida eu nunca vi no Egito vacas tão feias como aquelas.20E as vacas feias e magras engoliram as bonitas e gordas,21mas nem dava para notar isso, pois elas continuavam tão feias como antes. Então eu acordei. 22Depois tive outro sonho. Eu vi sete espigas de trigo boas e cheias de grãos, as quais saíam de um mesmo pé. 23Depois saíram sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto 24e elas engoliram as sete espigas cheias e boas. Eu contei os sonhos aos adivinhos, mas nenhum deles foi capaz de explicá-los.
25Então José disse ao rei:
— Os dois sonhos querem dizer a mesma coisa. Por meio deles Deus está dizendo ao senhor o que ele vai fazer. 26As sete vacas bonitas são sete anos, e as sete espigas boas também são. Os dois sonhos querem dizer uma coisa só. 27As sete vacas magras e feias que saíram do rio depois das bonitas e também as sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto são sete anos em que vai faltar comida. 28É exatamente como eu disse: Deus mostrou ao senhor, ó rei, o que ele vai fazer.29Virão sete anos em que vai haver muito alimento em todo o Egito. 30Depois virão sete anos de fome. 31E a fome será tão terrível, que ninguém lembrará do tempo em que houve muito alimento no Egito. 32A repetição do sonho quer dizer que Deus resolveu fazer isso e vai fazer logo.
33E José continuou:
— Portanto, será bom que o senhor, ó rei, escolha um homem inteligente e sábio e o ponha para dirigir o país.34O rei também deve escolher homens que ficarão encarregados de viajar por todo o país para recolher a quinta parte de todas as colheitas, durante os sete anos em que elas forem boas. 35Durante os anos bons que estão chegando, esses homens ajuntarão todo o trigo que puderem e o guardarão em armazéns nas cidades, sendo tudo controlado pelo senhor. 36Assim, o mantimento servirá para abastecer o país durante os sete anos de fome no Egito, e o povo não morrerá de fome.
José como governador do Egito
37O conselho de José agradou ao rei e aos seus funcionários. 38E o rei lhes disse:
— Não poderíamos achar ninguém melhor para dirigir o país do que José, um homem em quem está o Espírito de Deus.
39Depois virou-se para José e disse:
— Deus lhe mostrou tudo isso, e assim está claro que não há ninguém que tenha mais capacidade e sabedoria do que você. 40Você vai ficar encarregado do meu palácio, e todo o meu povo obedecerá às suas ordens. Só eu terei mais autoridade do que você, pois sou o rei.41Neste momento eu o ponho como governador de todo o Egito.
42Então o rei tirou do dedo o seu anel-sinete e o colocou no dedo de José. Em seguida mandou que o vestissem com roupas de linho fino e pôs uma corrente de ouro no pescoço dele. 43Depois fez com que José subisse no carro reservado para a maior autoridade do Egito depois do rei e mandou que os seus homens fossem na frente dele, gritando: “Abram caminho!” Assim, José foi posto como governador de todo o Egito. 44O rei disse a José:
— Eu sou o rei, mas sem a sua licença ninguém poderá fazer nada em toda a terra do Egito.
45-46O rei pôs em José o nome de Zafenate Paneia e lhe deu como esposa Asenate, filha de Potífera, que era sacerdote da cidade de Heliópolis.
José tinha trinta anos quando entrou para o serviço do rei do Egito. Ele saiu da presença do rei e viajou por todo o Egito.47Durante os sete anos de fartura a terra produziu cereais em grande quantidade. 48E José ajuntou todos os cereais e os guardou em armazéns nas cidades, ficando em cada cidade os cereais colhidos nos campos vizinhos. 49José ajuntou tanto mantimento, que desistiu de pesar, pois não dava mais: parecia a areia da praia do mar.
50Antes de começarem os anos de fome, José teve dois filhos com a sua mulher Asenate. 51Pôs no primeiro o nome de Manassés e explicou assim: “Deus me fez esquecer todos os meus sofrimentos e toda a família do meu pai.” 52No segundo filho pôs o nome de Efraim e disse: “Deus me deu filhos no país onde tenho sofrido.”
53Então acabaram-se os sete anos de fartura no Egito, 54e, como José tinha dito, começaram os sete anos de fome. Nos outros países o povo passava fome, mas em todo o Egito havia o que comer. 55Quando os egípcios começaram a passar fome, foram pedir alimentos ao rei. Ele disse:
— Vão falar com José e façam o que ele disser.
56Quando a fome aumentou no país inteiro, José abriu todos os armazéns e começou a vender cereais aos egípcios. 57E de todos os países vinha gente ao Egito para comprar cereais de José, pois no mundo inteiro havia uma grande falta de alimentos.
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