Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? (Eclesiastes 1:2-3)
Salomão ao final de sua vida faz um balanço do que viu, viveu e
conheceu e, ao escrever o livro de Eclesiastes, apresenta alguns
pensamentos básicos: a sua busca pelo valor real na vida, concluindo que
tudo é vaidade; as razões para as frustrações na vida; a melhor forma
para viver a vida apesar dela ser vazia. Para esse reio, conhecido como o
mais sábio a vida é insatisfatória, não importa quão bem sucedidas
nossas buscas possam ser. Nenhuma realização, aquisição, status ou
condição humana são satisfatórios, porque tudo na vida é passageiro e
ninguém, por mais sábio que seja pode prever ou garantir o sucesso de
seus empreendimentos.
A mesma coisa acontece aos homens bons e aos maus. A melhor
pessoa nem sempre ganha. Às vezes a vitória é apenas uma questão de
sorte. Toda luta e conquista um dia cai no esquecimento. As ponderações
de Salomão nos levam a refletir o quão efêmera são as nossas conquistas e
quão tolas são nossas obstinações em dedicar nosso tempo a elas.
Nenhuma satisfação. As pessoas muitas vezes pensam, "quando eu tiver
conquistado isso ou aquilo serei feliz". Mas quando conseguem o que
procuravam continuam infelizes. Isso porque as coisas desta vida nunca
satisfazem; nosso vazio é existencial e reflete a lacuna do homem que
nem sempre sabe que sente a falta de Deus. A vida é vazia, a menos que
façamos de Dele a nossa vida. Ele deve ser a única meta de nossa
existência. Sem ele descemos no vazio e no desencanto, mais cedo ou mais
tarde, porque como afirma o pregador, tudo é vaidade.
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