quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O vinho acabou


O vinho acabou

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Estudos Bíblicos


O vinho acabou

Pr. Edmundo Felix
O vinho acabou
 A melhor maneira de agir diante das coisas importantes que se acabam é a sinceridade, é reconhecer que acabou, que precisa de um milagre, da ressurreição, do recomeço, é confessar e segredar ao único que pode fazer tudo novo onde o fim chegou.
Muitas vezes o orgulho nos impede de sermos sinceros e reconhecermos o fim das coisas boas da nossa vida. Preferimos fingir que estamos bem quando queremos gritar que estamos mal, deixar de sermos polidos, sermos e agirmos como pessoas normais e sinceras que perderam o tesouro, que chegaram ao fim, que conheceram os limites, que esgotaram a ultima gota, que caiu a última pétala, mas ainda resta o suspiro, o fôlego para ser usado com sinceridade.
É muito singela a história da transformação de 480 litros de água em vinho da melhor qualidade, acontecida durante os festejos de um casamento realizado em Caná da Galiléia, logo no início do ministério de Jesus. Sabedora do constrangimento pelo qual estava passando a família do noivo, a mãe de Jesus se aproximou dele e lhe disse: “O vinho acabou”. Depois, aproximando-se também dos desnorteados serventes lhes ordenou: “Façam o que Ele mandar”. A Jesus, Maria não deu ordem alguma. Apenas comunicou o fato: “Acabou o vinho”.
Aqui está um precioso modelo de oração. Embora Deus saiba de tudo que nos ocorre, é muito saudável mencionar nas orações as diferentes situações embaraçosas que nos acontecem, quase sempre de surpresa.
Em algumas situações, podemos procurar o Senhor e segredar Lhe humildemente: “Acabou o ânimo”, “Acabou o pão”, “Acabou a alegria”, “Acabou a paciência”, “Acabou a esperança”, “Acabaram os recursos”, “Acabou o amor”, “acabou a fé”, acabou a vergonha”, acabou a esperança” e assim por diante.
Essas são orações sem rodeio, que mencionam o âmago do problema. São corajosas, sinceras, humildes. Essas orações significam uma exposição da alma, da angústia que está, até então, presa lá dentro. É uma confissão: “Acabou o vinho”.
Uma vez introduzido na questão alheia, Jesus age, dá ordens, toma providências. No caso das bodas de Caná, Ele mandou fazer duas coisas: “Encham de água os seis potes de pedra” e “Tirem um pouco de água destes potes e levem ao dirigente da festa” (Jo 2.1-12). Embora fosse apenas um convidado, e não o noivo nem o pai do noivo, nem o mestre de cerimônias, nem um dos serventes, Jesus foi obedecido e a água se transformou em vinho, melhor que o anteriormente servido.
Se Jesus solucionou um problema de etiqueta social, não resolveria problemas mais sérios, envolvendo as necessidades físicas, emocionais e as morais? O que precisamos é da bem-aventurada ousadia para confessar sempre que necessário: “Acabou o vinho”!

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