quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O azeite da viúva



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Elisa sprach zu ihr: Was soll ich dir tun?>

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2 Reis 4

O azeite da viúva

1 Ora uma dentre as mulheres dos filhos dos profetas clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor. Agora acaba de chegar o credor para levar-me os meus dois filhos para serem escravos.
2 Perguntou-lhe Eliseu: Que te hei de fazer? Dize-me o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.
3 Disse-lhe ele: Vai, pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas.
4 Depois entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos; deita azeite em todas essas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia.
5 Então ela se apartou dele. Depois, fechada a porta sobre si e sobre seus filhos, estes lhe chegavam as vasilhas, e ela as enchia.
6 Cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Chega-me ainda uma vasilha. Mas ele respondeu: Não há mais vasilha nenhuma. Então o azeite parou.
7 Veio ela, pois, e o fez saber ao homem de Deus. Disse-lhe ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.
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A ressurreição do filho da sunamita

8 Sucedeu também certo dia que Eliseu foi a Suném, onde havia uma mulher rica que o reteve para comer; e todas as vezes que ele passava por ali, lá se dirigia para comer.
9 E ela disse a seu marido: Tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus.
10 Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto sobre o muro; e ponhamos-lhe ali uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, quando ele vier a nós se recolherá ali.
11 Sucedeu que um dia ele chegou ali, recolheu-se àquele quarto e se deitou.
12 Então disse ao seu moço Geazi: Chama esta sunamita. Ele a chamou, e ela se apresentou perante ele.
13 Pois Eliseu havia dito a Geazi: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com todo o desvelo; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale por ti ao rei, ou ao chefe do exército? Ao que ela respondera: Eu habito no meio do meu povo.
14 Então dissera ele: Que se há de fazer, pois por ela? E Geazi dissera: Ora, ela não tem filho, e seu marido é velho.
15 Pelo que disse ele: Chama-a. E ele a chamou, e ela se pôs à porta.
16 E Eliseu disse: Por este tempo, no ano próximo, abraçarás um filho. Respondeu ela: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva.
17 Mas a mulher concebeu, e deu à luz um filho, no tempo determinado, no ano seguinte como Eliseu lhe dissera.
18 Tendo o menino crescido, saiu um dia a ter com seu pai, que estava com os segadores.
19 Disse a seu pai: Minha cabeça! minha cabeça! Então ele disse a um moço: Leva-o a sua mae.
20 Este o tomou, e o levou a sua mãe; e o menino esteve sobre os joelhos dela até o meio-dia, e então morreu.
21 Ela subiu, deitou-o sobre a cama do homem de Deus e, fechando sobre ele a porta, saiu.
22 Então chamou a seu marido, e disse: Manda-me, peço-te, um dos moços e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de Deus e volte.
23 Disse ele: Por que queres ir ter com ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem.
24 Então ela fez albardar a jumenta, e disse ao seu moço: Guia e anda, e não me detenhas no caminhar, senão quando eu to disser.
25 Partiu pois, e foi ter com o homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a de longe o homem de Deus, disse a Geazi, seu moço: Eis aí a sunamita;
26 corre-lhe ao encontro e pergunta-lhe: Vais bem? Vai bem teu marido? Vai bem teu filho? Ela respondeu: Vai bem.
27 Chegando ela ao monte, à presença do homem de Deus, apegou- se-lhe aos pés. Chegou-se Geazi para a retirar, porém, o homem de Deus lhe disse: Deixa-a, porque a sua alma está em amargura, e o Senhor mo encobriu, e não mo manifestou.
28 Então disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?
29 Ao que ele disse a Geazi: Cinge os teus lombos, toma o meu bordão na mão, e vai. Se encontrares alguém, não o saúdes; e se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino.
30 A mãe do menino, porém, disse: Vive o senhor, e vive a tua alma, que não te hei de deixar. Então ele se levantou, e a seguiu.
31 Geazi foi adiante deles, e pôs o bordão sobre o rosto do menino; porém não havia nele voz nem sentidos. Pelo que voltou a encontrar-se com Eliseu, e o informou, dizendo: O menino não despertou.
32 Quando Eliseu chegou à casa, eis que o menino jazia morto sobre a sua cama.
33 Então ele entrou, fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao Senhor.
34 Em seguida subiu na cama e deitou-se sobre o menino, pondo a boca sobre a boca do menino, os olhos sobre os seus olhos, e as mãos sobre as suas mãos, e ficou encurvado sobre ele até que a carne do menino aqueceu.
35 Depois desceu, andou pela casa duma parte para outra, tornou a subir, e se encurvou sobre ele; então o menino espirrou sete vezes, e abriu os olhos.
36 Eliseu chamou a Geazi, e disse: Chama essa sunamita. E ele a chamou. Quando ela se lhe apresentou, disse ele :Toma o teu filho.
37 Então ela entrou, e prostrou-se a seus pés, inclinando-se à terra; e tomando seu filho, saiu.

O caldo verde venenoso

38 Eliseu voltou a Gilgal. E havia fome na terra; e os filhos dos profetas estavam sentados na sua presença. E disse ao seu moço: Põe a panela grande ao lume, e faze um caldo de ervas para os filhos dos profetas.
39 Então um deles saiu ao campo a fim de apanhar ervas, e achando uma parra brava, colheu dela a sua capa cheia de colocíntidas e, voltando, cortou-as na panela do caldo, não sabendo o que era.
40 Assim tiraram de comer para os homens. E havendo eles provado o caldo, clamaram, dizendo: ç homem de Deus, há morte na panela! E não puderam comer.
41 Ele, porém, disse: Trazei farinha. E deitou-a na panela, e disse: Tirai para os homens, a fim de que comam. E já não havia mal nenhum na panela.

Alimentando cem homens

42 Um homem veio de Baal-Salisa, trazendo ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada, e espigas verdes no seu alforje. Eliseu disse: Dá ao povo, para que coma.
43 Disse, porém, seu servo: Como hei de pôr isto diante de cem homens? Ao que tornou Eliseu: Dá-o ao povo, para que coma; porque assim diz o Senhor: Comerão e sobejará.
44 Então lhos pôs diante; e comeram, e ainda sobrou, conforme a palavra do Senhor.
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http://bibel-online.net/buch/luther_1912/1_koenige/17/#1

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Tradução na Linguagem de Hoje

II Reis  cap. 4.

1 Certa mulher, que era viúva de um dos membros de um grupo de profetas, foi falar com Eliseu e disse: - O meu marido morreu. Como o senhor sabe, ele era um homem que temia a Deus, o SENHOR. Mas agora um homem a quem ele devia dinheiro veio para levar os meus dois filhos a fim de serem escravos, como pagamento da dívida.
2 Eliseu perguntou: - O que posso fazer por você? Diga! O que é que você tem em casa? - Não tenho nada, a não ser um jarro pequeno de azeite! - respondeu a mulher.
3 Eliseu disse: - Vá pedir que os seus vizinhos lhe emprestem muitas vasilhas vazias.
4 Depois você e os seus filhos entrem em casa, fechem a porta e comecem a derramar azeite nas vasilhas. E vão pondo de lado as que forem ficando cheias.
5 Então a mulher foi para casa com os filhos, fechou a porta, pegou o pequeno jarro de azeite e começou a derramar o azeite nas vasilhas, conforme os seus filhos iam trazendo.
6 Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela perguntou se havia mais alguma. - Essa foi a última! - respondeu um dos filhos. Então o azeite parou de correr.
7 Ela foi e contou ao profeta Eliseu. Aí ele disse: - Venda o azeite e pague todas as suas dívidas. Ainda vai sobrar dinheiro para você e os seus filhos irem vivendo.

A ressurreição do filho da sunamita


8 Um dia Eliseu foi até a cidade de Suném, onde morava uma mulher rica. Ela o convidou para uma refeição, e daí em diante, sempre que ia a Suném, Eliseu tomava as suas refeições na casa dela.
9 Ela disse ao seu marido: - Tenho a certeza de que esse homem que vem sempre aqui é um santo homem de Deus.
10 Vamos construir um quarto pequeno na parte de cima da casa e vamos pôr ali uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina. E assim, quando ele vier nos visitar, poderá ficar lá.
11 Um dia Eliseu voltou a Suném e subiu ao seu quarto para descansar.
12 Ele disse a Geazi, o seu empregado, que fosse chamar a dona da casa. Quando ela chegou,
13 Eliseu disse a Geazi: - Pergunte o que eu posso fazer por ela para pagar todo o trabalho que ela tem tido, cuidando de nós. Talvez ela queira que eu vá falar em favor dela com o rei ou com o comandante do exército. Mas a mulher respondeu: - Eu tenho tudo o que preciso aqui, no meio do meu povo.
14 Eliseu perguntou a Geazi: - Então o que posso fazer por ela? Ele disse: - Bem, a mulher não tem filhos, e o marido dela é velho.
15 - Diga a ela que venha aqui! - ordenou Eliseu. Ele a chamou, e ela foi e ficou na porta.
16 Então Eliseu disse: - No ano que vem, por este tempo, você carregará um filho no colo. A mulher exclamou: - Por favor, não minta para mim! O senhor é um homem de Deus!
17 Mas, como Eliseu tinha dito, no ano seguinte, no tempo marcado, ela deu à luz um filho.
18 Alguns anos depois, no tempo da colheita, o menino saiu para se encontrar com o pai, que estava no campo com os trabalhadores que faziam a colheita.
19 De repente, ele começou a gritar para o pai: - Ai! Que dor de cabeça! Então o pai disse a um dos empregados: - Leve o menino para a mãe.
20 O empregado carregou o menino até o lugar onde a mãe estava. Ela ficou com ele no colo até o meio-dia, e então ele morreu.
21 Aí ela o carregou para o quarto de Eliseu e o pôs na cama. Depois saiu e fechou a porta.
22 Então chamou o marido e disse: - Mande um empregado trazer uma jumenta. Eu preciso ir falar com o profeta Eliseu. Volto o mais depressa que puder.
23 O marido perguntou: - Por que você vai falar com ele hoje? Hoje não é sábado nem dia de Festa da Lua Nova! - Não faz mal! - respondeu ela.
24 Aí mandou que pusessem os arreios na jumenta e ordenou ao empregado: - Faça o animal andar o mais depressa que puder e só pare quando eu mandar.
25 E assim ela saiu e foi para o monte Carmelo, onde Eliseu estava. Quando ela ainda estava um pouco longe, Eliseu a viu chegando e disse ao seu empregado Geazi: - Veja! A mulher de Suném vem vindo aí.
26 Corra até lá e pergunte se tudo está bem com ela, com o marido e com o filho. A mulher disse a Geazi que estava tudo bem;
27 porém, quando chegou ao lugar onde Eliseu estava, ela se ajoelhou diante dele e abraçou os seus pés. Geazi ia tirá-la dali, mas Eliseu disse: - Não faça isso! Você não está vendo que ela está muito aflita? E o SENHOR Deus não me disse nada sobre isso!
28 Então a mulher disse a Eliseu: - Senhor, por acaso, eu lhe pedi um filho? Não lhe pedi que não me enganasse?
29 Eliseu virou-se para Geazi e disse: - Apronte-se, pegue o meu bastão e vá. Não pare para cumprimentar ninguém que você encontrar e, se alguém cumprimentar você, não perca tempo respondendo. Vá direto e ponha o meu bastão em cima do menino.
30 Mas a mulher disse a Eliseu: - Juro pelo SENHOR Deus e juro pelo senhor mesmo que eu não o deixarei aqui. Aí Eliseu se levantou e foi com ela.
31 Geazi foi na frente deles e colocou o bastão em cima do menino. Porém ele não soltou nenhum gemido, nem havia nele qualquer outro sinal de vida. Então Geazi voltou para encontrar Eliseu e disse: - O menino não acordou.
32 Quando Eliseu chegou, entrou sozinho no quarto e viu o menino morto na cama.
33 Então fechou a porta e orou a Deus, o SENHOR.
34 Depois deitou-se sobre o menino, pondo a sua boca sobre a boca dele, os olhos sobre os olhos e as mãos sobre as mãos. Quando Eliseu se deitou sobre o menino, o corpo da criança começou a esquentar.
35 Eliseu levantou-se e andou de um lado para outro do quarto. Depois voltou e deitou-se de novo sobre o menino. Aí o menino espirrou sete vezes e abriu os olhos.
36 Então Eliseu chamou Geazi e mandou que ele chamasse a mãe. Quando a mulher entrou, Eliseu disse: - Pegue o seu filho.
37 Ela caiu aos pés de Eliseu e encostou o rosto no chão. Depois pegou o filho e saiu.

O caldo verde venenoso

38 Certa vez, quando havia falta de alimentos naquela terra, Eliseu voltou a Gilgal. Enquanto estava ensinando um grupo de profetas, ele mandou que o seu empregado pusesse uma panela grande no fogo e fizesse um cozido para eles.
39 Então um dos profetas saiu para o campo a fim de apanhar ervas. Ele achou uma trepadeira que dava umas frutas amargas e apanhou todas as que pôde carregar na sua capa. Então voltou, cortou as frutas em pedaços e jogou dentro da panela, não sabendo o que eram.
40 O cozido foi servido aos homens, mas, assim que eles o provaram, começaram a gritar para Eliseu: - O cozido está envenenado! E não queriam comer.
41 Então Eliseu pediu um pouco de farinha, jogou dentro da panela e disse: - Sirvam mais um pouco de cozido para todos. E o cozido que estava na panela já podia ser comido sem perigo.

Alimentando cem homens

42 Outra vez, um homem chegou de Baal-Salisa, trazendo para Eliseu vinte pães feitos com a primeira cevada que havia sido colhida naquele ano e também algumas espigas de cevada ainda verdes. Eliseu mandou que o seu empregado desse aquela comida ao grupo de profetas.
43 Mas o empregado perguntou: - O senhor acha que isto dá para cem homens? Eliseu respondeu: - Entregue a eles, e eles comerão, pois o SENHOR Deus diz que eles vão comer e ainda vai sobrar.
44 Aí o empregado lhes deu a comida, e, como o SENHOR tinha dito, todos comeram, e ainda sobrou.
















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