Lugares da Bíblia - Ramá
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Lugares da Bíblia - Ramá
Terra natal de Samuel foi campo de prisioneiros quando os judeus foram conquistados pela Babilônia
“E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o SENHOR, e voltaram, e chegaram à sua casa, em Ramá, e Elcana conheceu a Ana sua mulher, e o SENHOR se lembrou dela.
E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e deu à luz um filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao SENHOR.”
E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e deu à luz um filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao SENHOR.”
1 Samuel 1:19-20
Ramá, em Benjamin, é uma antiga cidade de Israel, a cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém. E a terra natal de Ana, Elcana e Samuel, o profeta, fruto das constantes orações de sua mãe, estéril, para que engravidasse (ilustração acima). O lugar também é chamado localmente de Er Ram.
Quando Jerusalém foi destruída pelos babilônicos, Ramá foi transformada em um campo de concentração e triagem dos prisioneiros hebreus, para de lá serem levados para a Babilônia. Entre os cativos, estava o profeta Jeremias:
“A palavra que veio a Jeremias da parte do SENHOR, depois que Nebuzaradã, capitão da guarda, o deixara ir de Ramá, quando o tomou, estando ele atado com cadeias no meio de todos os do cativeiro de Jerusalém e de Judá, que foram levados cativos para Babilônia.”
Jeremias 40:1
Nos tempos dos Juízes, a profetisa Débora vivia nas proximidades de Ramá.
“ E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo.
Ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo.”
Ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo.”
Juízes 4:4-5
Quando Samuel já era adulto e um respeitado profeta, ficava em Ramá, que se tornou bastante conhecida como seu local de trabalho, onde recebia quem vinha se aconselhar com ele. Davi, em uma de suas fugas de Saul, ia ter com o ancião na cidade.
“Assim Davi fugiu e escapou, e foi a Samuel, em Ramá, e lhe participou tudo quanto Saul lhe fizera; e foram, ele e Samuel, e ficaram em Naiote.”
1 Samuel 19:18
Por ter sido lar de Samuel durante quase toda a sua vida, hoje Ramá é bem procurada por peregrinos e turistas de todo o planeta. Conforme a Bíblia, Samuel, que morreu nos dias de Davi, foi enterrado na cidade. Porém, posteriormente seus restos mortais foram levados para outra cidade a meio caminho de Jerusalém, Nabi-Samwil (“Profeta Samuel”), encerrados em uma cripta sob um monastério bizantino – depois convertido em uma mesquita – que domina a paisagem do lugarejo.
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Lugares da Bíblia - Tumba de Davi
Sob o mesmo lugar em que Jesus realizou a Última Ceia, fica o local em memória de um dos maiores monarcas da história mundial
O túmulo de um dos personagens mais importantes da Bíblia, Davi, fica em Jerusalém, no Monte Sião, sob o edifício do Cenáculo, onde aconteceu a última ceia com Jesus e os apóstolos. Muito se questiona a presença da tumba do famoso rei no local, pois a Bíblia alega que ele foi sepultado na cidade de Davi, o que pode sugerir que tenha sido em outra localidade incerta. Alguns estudiosos defendem que é na Cidadela de Davi, próxima do Cenáculo, já que lá também foram sepultados outros reis.Na verdade, o local abaixo do Cenáculo foi instituído como um símbolo para o repouso dos restos mortais do monarca, pois não se sabe ao certo o real paradeiro dos mesmos. A despeito disso, a tumba recebe peregrinos de vários cantos do mundo, principalmente na época do Shavuot (equivalente no nosso calendário ao Pentecostes), que simboliza o aniversário da morte de Davi.A edificação é bizantina, datada do período medieval. Em 1173, a cripta foi encontrada durante reparos do prédio, a partir daí sendo classificada como o túmulo de Davi. Foi colocado no lugar, então, um sarcófago de pedra, que receberia os restos mortais daquele que foi pastor de ovelhas, guerreiro, músico, salmista e rei.Desde 1949, uma manta azul marinho de tecido cobre o esquife, com textos em hebraico relativos à Torá e imagens como artefatos palacianos (como a coroa) e instrumentos musicais. Para protegê-la, há uma sobrecapa plástica transparente.
A despeito de ser ou não sob o Cenáculo(foto ao lado) o local do sepultamento de um dos mais importantes governantes da história mundial, o que vale é que é um local voltado para homenagear alguém que, antes de ser um célebre rei, foi um homem simples, um franzino pastor de ovelhas que, embora tenha se tornado forte em vários sentidos, virou exemplo, acima de tudo, de fé. E também de que, mesmo entre acertos e erros de conduta, pôde testemunhar e deixar para a posteridade o quanto é poderosa a misericórdia de Deus.
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